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Que a quantidade de dados gerada diariamente supera a capacidade do ser humano de reunir e analisar é um fato. Que hojee m dia existem conhecimentos informáticos e estadísticos para usar a tecnología afim de reunir, gestionar e medir referida quantidade de dados também é.
Para fazer isso, ao longo da história, matemáticos, estatísticos e cientistas da computação têm desenvolvido diferentes métodos matemáticos para facilitar o processamento da informação. Atualmente, os elementos mais potentes para analisar as informações de maneira excelente são os algoritimos.
Um algoritmo é essencialmente uma regra abstrata que permite encontrar e expressar o que buscamos (no mundo do big data, geralmente a busca de padrões e relações entre variáveis). Esses algoritmos são desenvolvidos com o único objetivo de automatizar uma forma otimizada para ajudar o ser humano afim tratar a enorme quantidade de dados que são gerados diariamente. Na verdade, os algoritmos, juntamente com o hardware e as redes são os três pilares que sustentam a transformação digital de muitas indústrias.
Um dos aspectos mais importantes desses algoritmos é a sua reengenharia. Ou seja, a intenção que motivou o criador de cada algoritmo para desenvolvê-lo. Claro, sempre podem haver casos em que desconhecemos o objetivoprimitivo da criação de um algoritimo neste caso, catalogaremos como um algoritmo de caixa preta.
Pasquale (2015) presumi que devemos evitar algoritmos de caixa preta, cuja origem não sabemos exatamente e temos de priorizar o trabalho com algoritmos conhecidos. Por este motivo se destaca a necessidade de gerar uma ética de tecnologia, baseada na criação de algoritmos em três avaliações bem definidas:
– Avaliação Deontológica : os resultados obtidos a partir de um algoritmo devem cumprir os objetivos de um conhecimento predispostos a priori (regras, princípios , etc.) .
– Avaliação teleológica: tem que ter em conta as consequências dos resultados obtidos com o algoritmo.
– Avaliação de valores: projeto de algoritmos devem considerar os valores compartilhados em uma sociedade global, não apenas nos investidores e desenvolvedores inciais do algoritmo.
Da mesma forma que Pasquale (2015) argumenta que, para desenvolvimento de algoritmos há certos aspectos concretos que devem ser levados em conta para desenvolver de maneira responsável um algoritmo. No entanto deve-se enfatizar a sua disponibilidade, facilidade de manutenção, compreensibilidade, a integridade ( o algoritmo e dos dados) , idoniedade com relação ao modelo de adequação, e tentando que se produza um viés na seleção.
A ética do algoritmo virá pré-definida pelos parâmetros anteriormente descritos e o grau de conhecimento do mesmo determinará não só a sua capacidade de seu usuário de extrair de forma otimizada a informação desejada , mas a confiabilidade da informação extraída
Ao final de tudo, são simples ferramentas e o potencial de que podemos extrair dessas ferramentas será definida pelo conhecimento sobre o mesmo .
Fontes
